sexta-feira, 18 de junho de 2010

Uma certeza você vai morrer!


Eu estava pálida e fria, é como se eu estivesse partido de mim por alguns segundos, então eu voltei a sentir o cheiro de café que eu esperava ansiosamente por um gole...
Parada naquele balcão sujo do bar, um breve ar entrelaçou meus novos cabelos bagunçando-os. Foi quando eu me virei e o fitei ali parado na porta fumando, meu coração saltou pela boca me senti pequena, mas ao mesmo tempo uma vontade de gritar a ele o quanto ele me fazia sorrir;
A boca dele se movia lentamente, dando aquelas pequenas tragadas e sorrindo com seus pequenos dentes amarelados pelo seu grande vicio!
Eu não consegui tirar meus olhos dele (...)
Quando senti alguém me abraçando, virei e vi meus amigos que ali me esperava eu havia me esquecido plenamente que eles estavam me esperando, voltei a olhar para o balcão e recebi o meu café amargo e gelado, mas ao mesmo tempo a imagem dele estava em minha cabeça aquele homem que me fazia palpitar por dentro, que fazia meu coração se tornar uma bomba relógio!
Resolvi finalmente fitar ao espelho e me perguntar!?
- olá menina dos cabelos curto, será que ele te achou mais bonita assim?
Um breve e calmo sorriso saiu de meus lábios... Tomando meu ultimo gole de café, me dirigi até o Senhor que ali me esperava para receber seus valiosos trocados, e assim os entreguei!
Com o rosto pálido o olho pequeno, sai pela porta do meio, ele me fitou os olhos e eu o correspondi! Eu não o cumprimentei me senti ridícula e antipática embora me sentisse enojada pelo novo corte de cabelo...
Sai sem olhar pra traz, triste tristeza tomou conta de mim, pois sabia que não havia ficado feia, e mais do que nunca meus amigos riram e disseram:
- como você anda antipática! Você nem o cumprimentou, eu dei oi a ele!
Disse uma amiga;
Usei a desculpa mais fajuta que pudera ser inventada; Ele não me reconheceu!
Mas no fundo eu sabia que ele tinha a certeza de quem eu era, mas eu me senti pequena perante tudo isso, e envergonha! Foi assim que me senti o resto da noite.
Só guardei as lembranças dos seus olhos negros fitando os meus (...)

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